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Intervenção comandada por Braga Neto

O inquérito do TCU sobre o período em que o General Braga Neto foi interventor no Rio de Janeiro, no ano de 2018, durante o Governo Temer, deverá andar agora com outro interessado; trata-se do Ministério Público Federal, que pediu o desarquivamento do inquérito, para que se esclareça a destinação de R$ 1,3 bilhão, gastos durante o período de intervenção, com compras, inclusive, de coletes a prova de balas e de 27,5 mil pistolas Glock.

Pelos registros, 15.000 pistolas ficaram com a PMRJ; 9.360 foram destinadas à Polícia Civil; a Secretaria de Administração Penitenciária ficou com 3.000 dessas armas e 64 foram destinadas ao Corpo de Bombeiros.

Mas tais compras comprometeram R$ 43,3 milhões e não são os únicos investimentos que serão filtrados. Essa intervenção, com tudo que se esperava de uma intervenção federal, nada significou na contenção da violência no Rio de Janeiro, na época.

Não se tem registro de que tenham acontecido medidas policiais para domínio das milícias, por exemplo, que seguiram crescendo na sua ação criminosa naquele Estado.

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Luiz Tito

Luiz Tito

Luiz Tito trabalhou na equipe que colaborou na fundação no Jornal O Tempo, em 1996. Foi diretor da Sempre Editora, dona dos veículos O Tempo, Pampulha e Super, passando depois a responder pela vice-presidência da empresa. Afastou-se da Sempre Editora para ocupar a Diretoria Jurídica do Grupo Sada, de onde também se desligou, após mais de duas décadas de trabalho, vinculado ao citado Grupo. 

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